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Após deixar 'TV Fama', Íris Stefanelli pode fazer novela
sábado, 10 de abril de 2010

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Iris poderá estrelar dramaturgia na RedeTV!

A ex-BBB e apresentadora do TV Fama, Iris Stefanelli, pode fazer dramaturgia na Rede TV!, informou a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo. Iris estuda teatro na conceituada Escola Superior de Artes Célia Helena, que é dirigida por Lígia Cortez, filha do consagrado ator Raul Cortez.

Iris e a atriz Adriana Lessa deixarão o comando do programa para dar lugar para Flávia Noronha, que encabeçou a cobertura do Carnaval 2010 da emissora. Procurada pela reportagem do Terra, a assessoria da apresentadora informou que o contrato de Iris com a RedeTV! vai até o fim de julho. No entanto, existe a possibilidade de ela continuar na emissora, já que ambas as partes têm intenção de fazer a renovação do contrato.

A assessoria disse ainda que Iris já sabia que deixaria de comandar o programa, mas não pensou que fosse "tão cedo". Iris deve se reunir com outras emissoras a partir da semana que vem. (Terra)

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Contato com a realidade


Existem dois tipos de pessoas: as que dividem as pessoas em dois e as outras. Brincadeira. Existem muitos tipos de pessoas. Eu diria mais. Eu diria que cada pessoa tem muitos jeitos diferentes ao longo da vida. Eu diria mais ainda: que ainda não comecei o post pra valer. Estou enrolando pra falar que há duas atividades muito diferentes para quem faz vídeo: estúdio e externa.

O trabalho em externa é um trabalho mais duro, mais 'sujo', exaustivo. Quem já trabalhou como repórter sabe como é. Você passar o dia inteiro na rua. Você faz lanche na rua, almoça na rua e, para ir ao banheiro e fazer qualquer coisa, de escovar os dentes a se refrescar, você tem que procurar um banheiro, seja numa padaria, restaurante ou um posto de gasolina. Ser mulher e pedir a chave no posto não é uma aventura glamorosa.

E não é só isso. Você não tem individualidade. Num escritório você pode levantar, tomar uma água, fazer um xixi, sem ter que avisar ninguém. No trabalho de equipe, não. Se você estiver com sono, fome, sede, vontade de fazer xixi,cólica, a equipe inteira vê, sabe, acompanha. Não tem indivíduo, tem o grupo. Para quem é reservado é bem difícil. Isso sem contar o contato direto com o público. Tem que atender, conversar, falar. E, no caso de reportagem, responder pelo menos mil vezes à pergunta 'e quando vai passar?'.

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Além disso. tem a chuva, o frio, a sujeira, o sapato que pisa no molhado, a roupa usada, transpirada. Os perigos. A disputa. A concorrência. Enfim, o trabalho em externa é muito cansativo e exige demais da pessoa por trás do profissional.
Você está exposto. Você está na rua. E a rua é pública. Tudo pode acontecer, de acidentes a assaltos. Tudo.
No estúdio, não.
No estúdio você esta limpa, protegida. Todo mundo cuida de você. O diretor avisa se o fio de cabelo está fora do lugar, o maquiador retoca, o cabeleireiro dá um jeitinho. Tem ar condicionado, água e café, uma viagem de primeira classe ou, pelo menos, de executiva. Você é uma estrela. Claro que é só uma atividade temporária, mas muita gente acaba acreditando que virou uma estrela mesmo.
Você simplesmente fica ali, muitas vezes lendo o TelePrompter e sua única preocupação é ficar bonita e sorridente. A televisão faz o milagre acontecer: você fica em pé, toda arrumada, falando pra câmera e sua imagem magicamente vai para 'trocentos' milhões de lares que vão achar você o máximo.

Por isso que todo mundo quer ser 'apresentador de televisão'. O feio fica bonito, o gordo fica magro (pergunte-me como!) o burro fica inteligente, o ignorante fica sábio. O mais ou menos normal vira gênio. A equipe faz isso acontecer. Hollywood também faz isso acontecer. É uma indústria do 'fazer parecer'. E funciona. Tem gente que nem canta e vira cantor. É incrível.
Eu, que já tive uma pequena experiência dos dois lados, na frente e atrás das câmeras, aprendi que não se pode acreditar na ilusão que se produz. É como o mágico do circo: o truque é fazer o outro acreditar.

Já chorei junto com a equipe, já quase dei à luz dentro de uma Kombi, já tive que jogar a roupa inteira no lixo depois de fazer uma reportagem numa usina de reprocessamento de detritos. Já tive gente me retocando no estúdio e costureiras tirando medidas. (Foi assim que eu soube que algumas apresentadoras usam corpetes inteiros de elástico para parecerem mais magras, do joelho até o colo, feito em Minas Gerais por uma fábrica especializada em cintas. Na época, para não ter que usar uma, fechei a boca e emagreci. Depois, engordei tudo de novo. Fecha parêntese).

Por isso, entendo tanto o que a Iris está sentindo. Ela apresentava um programa diário, ao vivo, numa TV aberta, toda bonita no estúdio. Ganhava bem, fazia merchan. Agora, ou vai ser repórter de rua ou perde o emprego, ao que parece. Ela se sente rebaixada. Faz sentido. É assim que todo mundo vê a mudança dentro de uma emissora. O mundo da mídia é competitivo e cruel. C'est la vie.

Mas há uma diferença crucial entre o mundo interior e o exterior: a pessoa que está na rua tem contato com a realidade. Conhece o mundo. Vê as pessoas, sente cheiros, fica alerta. E as que vivem encasteladas no estúdio, não. As pessoas que olham as outras nos olhos, viram gente. As que só olham para a lente da câmera só têm olhos para si. Porque não veem ninguém. E, quando vêem, não representam o mundo real. Na plateia, só tem fã gritando que a pessoa é maravilhosa. Nos camarins, só funcionários para deixá-la maravilhosa. Isso, definitivamente, não é realidade.

A longo prazo os apresentadores de estúdio transformam-se em bonecos e bonecas, robôs, pessoas irreais. Cercadas de assessores, assistentes, secretários. Mandam beijos coletivos e dão autógrafos já impressos. Claro, sempre há exceções. Mas quanto menos se convive com o mundo real, mais irreal a pessoa fica.

Todos os profissionais deveriam passar por um pouco de tudo, para entender a diferença, para voltar à humanidade.

Por isso, amiguinhos, a gente tem que aprender a amar a si e ao outro, dar-se o respeito e respeitar o outro e aprender que nosso valor não vem da nossa posição, nem do nosso salário, nem do local onde trabalhamos.
Porque essas coisas flutuam e passam.
O caráter que temos, não.
Pra virar gente tem que aprender a conviver com gente.
E ponto. (Querido Leitor)

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rabiscado por Rosana @ 11:04
 
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