Tem dias que todo mundo quer ser criança. Brincar, pular, correr, se divertir sem ter hora para acabar, sem se preocupar com o amanhã, afinal o que importa é ser feliz. Mas ser criança também é ter direitos e deveres, é poder desfrutar de uma infância saudável, um lar, uma família, uma educação de qualidade e ainda poder sonhar com um futuro melhor.
Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, em 1989, a Convenção sobre os Direitos da Criança que serviu de base para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, no Brasil. O ECA é a legitimação da maturidade social, que trouxe para a população a importância de se respeitar e garantir o pleno desenvolvimento infanto-juvenil. E para atestar a importância dessa parcela significativa da sociedade, as crianças, comemora-se dia 24 de agosto, o Dia da Infância.
De acordo com a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, 62 milhões de brasileiros têm menos de 18 anos. As crianças são especialmente vulneráveis às violações dos direitos, à pobreza e à iniqüidade no País.
O índice de pobreza infantil é de 44% no Brasil, passando a 78% entre as crianças negras. Mais de 70% das crianças pobres nunca foram à escola durante a primeira infância. Há 800 mil crianças de 7 a 14 anos fora da escola.
De cada 100 alunos que entram no ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e, destes, somente 40 concluem o ensino médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes razões, incluindo violência e gravidez na adolescência. Marcadores: Ação Social |