Medidas: cintura (64) por quadril (94) = razão (0,68)

Se, entre as celebridades estrangeiras, a atriz americana Jessica Alba foi identificada por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, como a mulher com o corpo mais "perfeito", no Brasil quem mais se aproxima é a modelo, atriz e empresária Luma de Oliveira. Segundo a regra, ganha quem tiver uma medida específica, conhecida como "razão cintura-quadril" (ou seja, a divisão da circunferência da cintura pela do quadril), mais próxima do valor 0,70. Luma, 42, atingiu 0,697 -- apenas três milésimos aquém da suposta perfeição absoluta.

A atriz e ex-BBB Grazi Massafera chegou perto, mas passou do ponto: ficou com 0,71, mesmo índice obtido pela atriz Cláudia Raia. Já as beldades Juliana Paes, Luana Piovani, Íris Stefanelli e Daniele Souza (Mulher-Samambaia) atingiram 0,68. Ei, mas em que posição da lista está a cobiçada Camila Pitanga, estrela da novela "Paraíso Tropical"? Pois é, ela declarou ao G1, por meio de sua assessora, que não divulga esse tipo de informação. Então, fica para o leitor a tarefa de imaginar em que posição da lista ela ficaria.

Agora, de onde os cientistas tiraram esse número mágico de 0,7? Ocorre que eles acreditam que essa proporção indique que sua portadora tem melhores condições de saúde e fertilidade que as concorrentes. Eles acham que, com o tempo, a evolução tenha moldado homens para achar atraente justamente a característica que "dedurasse" essas qualidades reprodutivas superiores. Desnecessário dizer que essa conclusão está longe de comprovada. Na verdade, a medida da proporção cintura-quadril é apenas um dos meios de tentar atribuir critério matemático ao grau de atração que as mulheres exercem. Segundo um estudo recente de psicólogos americanos, o que produz a mágica da sensualidade, mais do que as dimensões, é o jeito de andar. E, se o quesito for esse, ninguém precisa das dimensões de Pitanga para colocá-la em boa posição entre as beldades nacionais e internacionais; basta assistir à novela e acompanhar os passos de Bebel. (G1 - Ciência e Saúde)

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